Já não há cartas de amor...

Histórias de Fadas, Príncipes e Princesas, com um final feliz...
Não existem!

Já não há cartas de amor, já não há canções, já não há poemas...


Passa-se tudo a mil á hora. Rapaz conhece Rapariga, rapaz vai tomar café com a rapariga, rapaz beija rapariga, rapaz vai para a cama com a rapariga, e no dia a seguir, o rapaz perde a "pica" da rapariga.


Assim começo este meu novo Post...


Caiste assim, como uma folha de árvore no Outono, na minha vida, e tal como ela, como a folha, seca e castanha, despedaçaste o meu mundinho pequeno e imperfeito. Abalaste-o de uma maneira que há muito, ninguem o fazia...
Senti-me perdido, uma vez mais, eu, aquele humano que nunca se irá encontrar sozinho, mas desta vez, senti-me perdido por ti... Perdidamente enamorado por ti!
Não sei se serás, uma "tal", a "especial", ou "aquela" , só sei que mexeste comigo como há anos, ninguem mexia.
Muitas vezes perguntava-me, porque é que não me apaixono de novo?
Porque é que não consigo?

E AGORA?


Aconteceu... E eu não quero...
Não quero voltar a sofrer como sofri no passado, porque simplesmente... Não aguento!
Eu quero muito mais de ti, não basta o teu olhar... E sei, que mais não me podes dar...
E só eu sei o que me consome por dentro, saber que não és minha, e que eu não vou ser teu... Não consigo aguentar esta espera, não consigo partir nesta demanda, nesta cruzada louca, para te ter! Tenho medo de arriscar e... perder... de novo.
E como eu odeio perder...

Voltar atrás... Era bom!
Conhecia-te, café, beijo, cama e adeus! Mas tu não és assim, e é por isso que me apaixonei por ti!
Mas não aguento a espera, quero que sejas minha, quero me sentir seguro, quero que me abraçes e digas, estou aqui e não vou a lado nenhum!

Ai como eu preciso disso...
Sei que precisas de certezas, tal como eu também, mas não aguento esta "tal liberdade" nesta espera interminavel...

Ou seja...

Não vou cair de queixo de novo, não me vou magoar...

Se me queres...

Vais-me encontrar...